Energia até 30% mais barata será uma oportunidade real para mais de 100 mil empresas que consomem energia elétrica em alta tensão (o chamado grupo A) já no início do ano que vem. Não só a energia será mais barata, como também o preço do insumo será fixo, independente das bandeiras tarifárias amarela ou vermelha que incidem sobre a conta de luz de milhões de brasileiros. Essas e outras peculiaridades serão regidas em contratos de curto, médio e longo prazos entre consumidores e seus fornecedores.

Por trás dessa oportunidade está a ampliação do Mercado Livre de Energia – que hoje já abrange perto de 12 mil empresas que consomem perto de 40% de toda a eletricidade em oferta no País segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A maior abertura desse regime de comercialização de energia para os pequenos consumidores está prevista pela Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia (MME) e passará a vigorar em janeiro do ano que vem.

A única diferença no tratamento dado aos pequenos consumidores de média e de alta tensão é que terão de migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) com o apoio de uma comercializadora varejista. Ela os representará junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), desburocratizando o seu acesso à energia a ser comprada.

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