Quando o assunto é sustentabilidade ambiental, o Mercado Livre de energia elétrica se destaca. De acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), ele reúne mais de 60% de toda a produção de usinas que fazem uso de energia renovável.
A marca foi alcançada em novembro de 2022. Um ano antes, essa fatia era de 50%. A tendência, portanto, é de alta, sobretudo nos segmentos de energia solar e eólica. Além de ter absorvido grande parte da produção das usinas desses dois segmentos, o Mercado Livre foi também destino de 97% da energia gerada por usinas a biomassa e 58% por pequenas centrais hidrelétricas (PCH).
Com a matriz elétrica reconhecida como uma das mais renováveis do mundo, a maior parte da eletricidade gerada no Brasil tem origem em usinas hidrelétricas. Mas nos últimos anos, a geração de energia eólica e solar está em curva ascendente.
E por que o Mercado Livre se destaca nesse cenário? A resposta está, exatamente, no fator liberdade. De um lado, fornecedores e consumidores negociam, livremente, contratos para compra de energia. Do outro, estão a necessidade e a crescente preocupação global por minimizar os impactos das atividades humanas no planeta. Ou seja, a consciência por uma transição energética para o País e para o mundo.
Por isso mesmo, cada vez mais, organizações se comprometem a contratar metas de gestão sustentável em suas operações. Nesse sentido, empresas e indústrias que desejam estar em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS/ONU) têm migrado para o Mercado Livre de energia, onde podem escolher o seu fornecedor e o tipo de fonte de energia que visam contratar.
Não é à toa que já se registra um crescimento da demanda por certificados que comprovem a origem de fontes renováveis da energia adquirida, os I-RECs. Eles são utilizados para rastrear e comprovar a origem da energia elétrica e ganharam o status de um diferencial competitivo para que tem metas de gestão ambientalmente sustentável a cumprir. A Migratio, por sinal, foi habilitada como uma certificadora de I-RECs pelo Instituto Totum. Sua meta, já em 2023, é certificar um milhão de i-RECs para seus clientes.