O número impressiona. No ano passado, o consumo médio do Mercado Livre bateu em 26.270 MW médios, o que permitiu R$ 48 bilhões de economia nos gastos com energia elétrica aos consumidores livres, informa a segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia.

Desde 2003, segundo o Economizômetro – calculadora digital da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) – essa economia chegou próximo de R$ 339 bilhões para quem participa do Ambiente de Contratação Livre, quando comparado aos valores pagos pela energia elétrica no mercado cativo. O valor equivale a duas vezes e meia o orçamento anual do Ministério de Minas e Energia (de R$ 135,2 bilhões), segundo Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024. 

Pelos cálculos da Abraceel, o Mercado Livre já conta com mais de 40 mil unidades consumidoras. Mas o número tende a crescer fortemente com a abertura prevista pela portaria 50/2022. Ela rege que os consumidores de energia em média e em alta tensão podem escolher o seu fornecedor de eletricidade e comprar o insumo diretamente, ou por meio de comercializadoras. 

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicam que, ao final de janeiro, mais de 14,6 mil unidades consumidoras já haviam informado às suas respectivas distribuidoras de energia que pretendem migrar para o mercado livre de energia até 2025. Dessas, 13,8 mil unidades possuem demanda inferior a 500 kW, ou seja, ao migrarem, deverão fazê-lo por meio de uma comercializadora varejista.

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