A eletrificação prevista em função de uma acelerada transição energética terá impactos significativos sobre a demanda de eletricidade no País. É o que acredita Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobrás. Ele calcula que a carga brasileira deverá triplicar em quinze anos, ainda que o mercado, hoje, conviva com a peculiar situação de ter “muito mais oferta do que demanda”.

Para o diretor da estatal de petróleo, no entanto, é fundamental a visão de médio prazo, para não se deixar contaminar pelo cenário do curto prazo. Em um evento no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), o executivo falou que a empresa estuda investir prioritariamente em geração eólica e solar. Também o hidrogênio renovável está no radar.  Maior produtora e consumidora de hidrogênio cinza atualmente no Brasil, a demanda atual da Petrobras está em 5 GW, atualmente suprida por hidrogênio cinza. Essa substituição deverá ser alcançada até 2028. Segundo Tolmasquim, o hidrogênio renovável, do qual 70% do custo é formado por energia elétrica, tem no Brasil um dos menores custos mundiais.  

A soma de todos os investimentos em baixo carbono da Petrobrás para o próximo quinquênio está em ir US$ 11,5 bilhões. O valor já é significativo ante o total de investimentos de US$ 102 bilhões até 2028.

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