Falta pouco para o governo terminar a sua análise das propostas que lhe foram enviadas durante a consulta pública que fez a respeito do leilão de reserva o qual, em tese, está marcado para o dia 30 de agosto, até segunda ordem.
Esse certame tem o objetivo de contratar usinas para uma quantidade específica de energia em um período determinado. Deverá atender à demanda por energia em momentos específicos, de sazonalidade ou de contingências. E poderá – ou não – incluir, pela primeira vez, sistemas de baterias, como já o fazem alguns países, a exemplo da África do Sul. Na prática, mais de 800 contribuições já haviam sido feitas por vários agentes do setor ao longo da consulta pública até a semana do dia 10 de junho.
Segundo Hélio Lima, sócio-diretor da Migratio, esta é uma oportunidade importante para geradores terem no radar. “Estamos com a nossa equipe de consultoria pronta para apoiar nossos clientes geradores a se habilitarem para o leilão”, conta.
Caso o certame também inclua sistemas de armazenamento a baterias, a experiência permitirá o fornecimento estável de energia, mesmo de fontes como solar e eólicas, já que nos momentos de queda de produção haveria o suprimento do insumo fornecido pelas baterias.