O Brasil saiu-se bem na foto dos investimentos em renováveis, segundo o estudo anual da Bloomberg que trata do tema (BNEF). Está entre os países que lideraram os investimentos em energias renováveis no ano passado, tendo aplicado mais de US$ 25 bilhões no setor. Ficou atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Já, quando todos os segmentos de transição energética e de tecnologias de baixo carbono são considerados, o valor dos investimentos chega a US$ 34,8 bilhões, ou 82% do que foi desembolsado em energia limpa da América Latina em 2023. Mesmo que este montante ainda seja uma fração dos investimentos da China – US$ 676 bilhões – já é um valor expressivo, muito acima da média global. 

Os dados apurados do BNDES são ainda otimistas. Segundo a diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, no ano passado, o Brasil investiu um pouco mais de R$ 200 bilhões em infraestrutura (~US$ 40 bilhões). Em sua visão, porém, o ideal são R$ 400 bilhões anuais, somando-se os aportes tanto o setor público quanto o privado.

Para a executiva, o Brasil é um país com grande potencial para se tornar um líder na produção de energia renovável, na exportação de crédito de carbono e na reindustrialização verde.  “Estamos na frente do resto do mundo quando o assunto é setor elétrico e energético, por conta da matriz, mas é preciso olhar para o futuro e pensar no que vem pela frente e como o país precisa se posicionar”, afirmou.

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