A Migratio Energia estreou nesta segunda-feira, dia 3, em uma nova frente: na condição de recém habilitada certificadora do Instituto Totum, emitiu os seus primeiros certificados I-REC para uma empresa do segmento têxtil, na capital paulista. Esta transação inicial compreendeu o consumo total do cliente entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do ano passado. Este selo internacional de energia renovável é um marco na trajetória do grupo Migratio. “Essa iniciativa reforça o comprometimento da Migratio com a comercialização de energias renováveis e a valorização de políticas sustentáveis. Nossa meta para 2023 é certificar um milhão de I-RECs”, aposta Hélio Lima, sócio-diretor da Migratio Energia.
“Com um I-REC, nosso cliente poderá atestar a origem da energia renovável usada em suas operações. Ele também poderá usá-lo em seus relatórios de ESG, comprovando o seu compromisso com a sustentabilidade. Melhor ainda: a certificação tem validade no Brasil e no exterior”, detalha Lima.
“Por enquanto, quem consegue provar, por meio de I-RECs, que está consumindo uma energia renovável, tem um diferencial importante perante seus concorrentes. Mas, em poucos anos, os I-RECs serão exigidos de boa parte dos negócios, independente do ramo em que atuam”, prevê o sócio-diretor da Migratio Energia. Lima informa que essa indústria têxtil necessitava justificar ao seu principal cliente que estava em concordância com as suas exigências de ESG. “É uma imposição que já vem sendo feita aos players da cadeia de produção em que esta empresa está inserida”, ressalta. “E logo, logo, isso vai acontecer em muitas outras cadeias produtivas.”
Para quem ainda não conhece bem sobre esse assunto, um I-REC comprova que 1 megawatt-hora foi gerado no ano anterior por uma fonte renovável – seja ela biomassa, solar, eólica ou biometano, por exemplo. O preço do certificado pode variar conforme a fonte, mas não supera, em média, 2% da conta de energia. O Brasil já é o segundo maior mercado de I-RECs entre os países signatários do REC Standard, sendo superado apenas pela China. De acordo com Lima, entre os clientes da Migratio Energia, 30% deles têm potencial para demandarem I-RECs, o que representaria entre 90 mil a 100 mil megawatt-horas no ano passado.
