Mercado Livre traz economias na conta de luz a partir de 40%

Consumidores de energia da região da CEBDIS (Neoenergia), em Brasília (DF), que estão no Mercado Livre de Energia, pagam, em média, menos 42% que os consumidores do Ambiente de Contratação Regulada (ACR), junto à distribuidora local. É o que apurou o Ranking Migratio de Economia que, desde o final do ano passado, indica as diferenças de preços entre quem compra a sua energia no mercado livre em relação a quem é cliente de uma das 51 principais distribuidoras do País – de 34 regiões – que atuam no ambiente regulado.

A diferença entre os valores praticados no mercado livre e aqueles que adquirem energia diretamente da distribuidora local em Brasília é semelhante à dos consumidores da região de Energisa MR (MG e RJ), Cosern (RN) e Energisa (MT), que já migraram ao Ambiente de Contratação Livre. Nesses três casos, a economia é de 41%, 40% e 40%, respectivamente, em relação a quem ainda não está no mercado livre.

A menor diferença apontada pelo Ranking Migratio de Economia, dá-se em Sergipe, na região da Sulgipe (13%). Segundo Hélio Lima, sócio-diretor da comercializadora Migratio Energia, economias dessa magnitude são ainda mais significativas quando estamos falando de tarifas acima dos R$ 625 por MWh, a exemplo do que vem sendo cobrado pela Equatorial no Pará (R$ 695,76) e em Alagoas (R$ 627,40), pela Enel, no Rio de Janeiro (R$625,57) e pela AME, no Amapá (R$ 625,42).

Economias em São Paulo

O mercado livre permite em São Paulo economias médias de até 37%, como é o caso da região da CPFL Piratininga, onde consumidores do mercado cativo pagam R$ 493,59 por MWh e os do livre compram a energia a R$ 303,03. A área da região da Energisa SS, segundo o Ranking Migratio de Economia, vem em segundo lugar. Lá, enquanto a distribuidora cobra R$ 535,58 por MWh, no ambiente livre cobra-se R$ 343,99, uma diferença de 36%. Das 51 distribuidoras acompanhadas, a que apresenta menor diferença entre o valor praticado no mercado livre e no cativo é a CPFL Santa Cruz, 23%. Já a tarifa mais cara em São Paulo, do universo monitorado, é da Elektro. No mercado cativo na sua região, paga-se R$ 574,92. Já no mercado livre o valor é de R$ 377,54, o que representa uma variação de 34%.

Confira abaixo, qual é a variação de preços entre mercado livre e cativo, estado a estado.

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