O Valor Econômico divulgou que, em agosto, o total de consumidores que migraram para o Mercado Livre de energia já era 50% maior do que o número de consumidores livres um ano antes. Um crescimento recorde, ressaltou o jornal, citando dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Na prática, naquele mês, 53.880 unidades consumidoras estavam no mercado livre, frente as 35.910 unidades que dele participavam em agosto de 2023.

O jornal frisa, ainda, que o contingente de unidades consumidoras livre foi responsável por um consumo, no mesmo mês, de 29.581 megawatts (MW) médios, 14% a mais que os 25.485 MW médios registrados um ano antes. Os números indicam que os recém-chegados ao Mercado Livre são de porte menor e estão em linha com a liberação, a partir de janeiro, para que consumidores conectados em alta tensão, com qualquer carga de energia, tivessem acesso ao Mercado Livre. Pelos cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), outros 36 mil consumidores ainda devem migrar para o mercado livre até 2025.

O movimento foi sentido pela Migratio Energia. Unidades de pequeno porte são grande parte dos novos consumidores do Mercado Livre, e são representados por meio de comercializadoras de energia. “Vamos fechar este ano com mais de 500 clientes na carteira da nossa varejista”, diz Hélio Lima, sócio-diretor da empresa. Segundo ele, o movimento deve se perpetuar também em 2025. “No ano que vem, estamos nos preparando para chegar a 1.000 clientes sob a nossa varejista”, calcula.

Compartilhe em suas redes sociais:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Fale com nossos especialistas

Solicite uma simulação sem custo