Enfim, há sinais mais consistentes da retomada da economia. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou no início do mês, o consumo de energia elétrica no Brasil em 2023 chegou aos 69.363 MW médios, um crescimento de 3,7%. Em parte, esse crescimento se deve ao bom desempenho de algumas cadeias produtivas, além de temperaturas muito elevadas no segundo semestre, que influenciaram o consumo de eletricidade com o aumento de refrigeração.
O aumento foi maior no Mercado Livre (5,9%), que tem ampliado as suas fronteiras com a estreia migrações, principalmente nas áreas do varejo e de serviços. Mas também o mercado regulado acusou alta 2,5%. Por outro lado, à frente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou no início de fevereiro que o Produto Interno Bruto (PIB) pode crescer mais de 2% neste ano. A estimativa oficial da autoridade monetária, contudo, é de alta de 1,7% – o mesmo índice previsto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Ainda que modesto, esse crescimento que ficará abaixo da média global, está acima das projeções de parte do mercado, ao final do ano passado. Entre os sinais que concorrem para o crescimento estão um câmbio mais favorável ao real e um Produto Interno Bruto mais forte.
Pelas estimativas do FMI em outubro do ano passado, o PIB brasileiro de 2024 somará US$ 2,127 trilhões, à frente do Canadá e atrás da Itália, alcançando a 9ª. posição mundial.