O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e a Norte Energia, que controla a hidrelétrica de Belo Monte, firmaram um Termo de Compromisso Ambiental (TCA) no dia de ontem (08/02/2021) sobre as alterações na vazão da usina, no qual o IBAMA estabeleceu aplicação de R$157 milhões em ações compensatórias pela usina aos impactos ocasionados aos habitantes do Trecho de Vazão Reduzida (TVR). Durante o período de redução da geração foi estimado uma perca de R$165 milhões pela usina.
Com isso, Belo Monte irá operar a partir do dia 9 com base no hidrograma B, seguindo o planejamento bienal, onde hidrograma A se referiu a 2020 e o B a 2021. A vazão de 1.600m³/s prevista aumenta significativamente a geração de enrgia em relação a vazão de 10.900m³/s imposta até então.
Veja abaixo o hidrograma previsto pela usina para 2021.

O impacto previsto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) com as aterações promovidas pelo IBAMA para os dois primeiros meses de 2021 era de até R$1,3 bilhões, valor que não deve ser alcançado. No entanto, com o hidrograma B a usina reduz o nível dos seus reservatórios durantes os meses de maior acúmulo em resposta ao período seco, que inicia em maio.