O governo federal está estruturando um novo empréstimo de até R$ 15 bilhões para as distribuidoras de energia, com o intuito de evitar altas revisões tarifárias em 2022, ano de eleição presidencial, e aliviar aos consumidores o alto custo térmico de 2021 em decorrência da crise hídrica.
O custo se dá devido ao déficit da Conta Bandeiras, projetado em R$ 7,97 bilhões para 2021, já considerando a arrecadação da bandeira tarifária escassez hídrica de R$ 14,20 a cada 100 kWh, vigente até 30 de abril de 2022.
O movimento é articulado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que já solicitou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o início de conversas com outros bancos para avaliação do interesse das instituições em participar da operação de empréstimo. A nova operação financeira será semelhante a Conta COVID realizada para auxiliar as distribuidoras durante a redução de consumo no início da pandemia em 2020.