A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou no último 04 de fevereiro que o empréstimo para as distribuidoras de energia devido ao aumento no custo da energia no período de crise hídrica poderá ser de até R$ 10,8 bilhões, divididos em duas parcelas, a primeira a vista, de até R$ 5,6 bilhões, e uma segunda de R$ 5,2 bilhões. O empréstimo será realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e repassado para o ressarcimento das distribuidoras.
A proposta prevê que o pagamento, pelos consumidores cativos ou que tenham formalizado opção de migrar para o mercado livre a partir de 13 de dezembro de 2021, tenha início em 2023, por meio de um encargo mensal a ser criado, o encargo de escassez hídrica. A proposta ficará em consulta pública até 14 de fevereiro.
“Falamos do impacto financeiro de uma severa escassez hídrica vivida em 2021. Vamos dividir em parcelas a serem pagas nos próximos anos, somadas ao pagamento da Conta-Covid. Reconheço o benefício imediato, mas não tenho certeza se a situação se sustenta no futuro próximo, porque não sabemos se teremos novos períodos de escassez hídrica”, disse, segundo a MegaWhat, a diretora da Aneel Elisa Bastos, completando que, durante o processo de consulta, isso será debatido com a sociedade.
