Qualquer empresa que deseje usufruir das vantagens do Mercado Livre de Energia precisa, ao menos, de ter algumas informações à mão. A primeira é saber quanto consome de energia ao longo do ano. Em muitos casos há importantes variações nesse consumo. Uma indústria que dá férias coletivas aos seus empregados em um determinado mês do ano, poderá reduzir drasticamente o seu consumo naquele mês. No sentido contrário, um shopping center precisa de muito mais poder de ar-condicionado no verão, quando é comum até duplicar a conta de luz. No setor agrícola, o uso de maquinário é maior – ou menor – conforme se dá a safra ou a entressafra. Portanto, o empresário deve olhar para o passado e buscar a média de seu consumo mensal dos últimos anos, mês a mês, para entender como se dá a variação do seu consumo para comprar o volume que efetivamente vai necessitar no período de vigência do contrato. Mas não é só. O empresário deverá, também, olhar para o futuro e se perguntar: “minha empresa vai crescer nos próximos dois anos?” Ou, “acredito que a demanda por meus produtos e serviços será menor? Quanto?”

Apenas após dispor dessas informações é possível desenhar um contrato sob medida, que seja flexível o suficiente para abranger essas flutuações. Conhecer, a priori, o comportamento do consumo da empresa é o que vai possibilitar o desenho de um contrato que atenda exatamente a quantidade de energia que se vai consumir sem muitas sobras, muito menos escassez de energia. Afinal, quando um contrato não reflete bem o consumo da empresa é preciso voltar à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e comprar ou vender o que falta ou o que sobra de energia para aquele dado período. O nó da questão é que os preços praticados no curto prazo no mercado SPOT são, em geral, muito mais caros do que os pagos em contratos de prazos maiores, na casa de dois ou três anos.

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