O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE anunciou durante sua reunião mensal a decisão de não impor limites na quantidade de energia a ser gerada pelas termelétricas, assim como na importação da Argentina ou Uruguai, desde que a energia seja alocada na carga e não desrespeite as restrições operativas de cada submercado, minimizando o custo operacional do sistema.
O cenário é classificado como de atenção pelo Operador Nacional do Sistema – ONS, uma vez que o último período úmido (setembro de 2020 a abril de 2021) foi o pior em afluência dos reservatórios no histórico de 91 anos. O submercado sudeste/centro-oeste é o de maior atenção, com expectativas abaixo da média nas afluências de seus reservatórios e com o pior desempenho para o mês de abril desde 2015.
O CMSE informou a importância da tratativa do ONS com a Agência Nacional de Águas e Saneamento – ANA e com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para possíveis flexibilizações nas restrições operativas das usinas hidrelétricas.
Na reunião também foi destacada a importância em agilizar as obras de transmissão, com o intuito de aumentar a capacidade de intercâmbio de energia entre as regiões do país.
