O número impressiona: R$ 56 bilhões. Este é o montante previsto para a o plano de expansão das linhas de transmissão para os próximos anos. A ideia é não apenas permitir a entrada de novas cargas na rede de transmissão, escoando a geração de energias renováveis para os centros consumidores, mas, ao mesmo tempo, melhorar a robustez do sistema, hoje com sobrecarga em alguns de seus trechos. De quebra, os investimentos também serão fundamentais para a integração de futuras plantas de hidrogênio – que consomem com a eletrólise 2 GW. O Nordeste, por exemplo, já soma projetos de hidrogênio – que aguardam PPAs, ou seja, contratos de longo prazo – que podem exigir até 30 GW.
Do total previsto no Programa de Expansão da Transmissão (PET) e no Plano de Expansão de Longo Prazo (PELP), R$ 24,7 bilhões dizem respeito a dois leilões a serem realizados ainda este ano, em março e em setembro.
A Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão, a seis mãos, buscando construir soluções para garantir o financiamento desse esforço nacional. O ano promete muitas novidades nessa frente.
